Começamos hoje, com o primeiro domingo do Advento, um novo ano litúrgico. Este facto convida-nos a reflectir sobre a dimensão do tempo, que sempre exerce sobre nós um grande fascínio. Seguindo o exemplo daquilo que Jesus gostava de fazer, desejo começar com uma constatação muito concreta: todos dizemos "não tenho tempo", pois o ritmo da vida quotidiana tornou-se frenético para todos.
Também neste sentido a Igreja tem uma "boa notícia" para dar: Deus dá-nos o seu tempo. Nós temos sempre pouco tempo, especialmente para o Senhor, não sabemos ou não queremos encontrar esse tempo. Pois bem, Deus tem tempo para nós! Esta é a primeira coisa que o início de um ano litúrgico nos faz redescobrir com uma emoção sempre nova.
Sim, Deus dá-nos o seu tempo, pois entrou na história com a sua palavra e as suas obras de salvação para a abrir à eternidade, para convertê-la em história de aliança. Nesta perspectiva, o tempo já é em si mesmo um sinal fundamental do amor de Deus: um dom que o homem, tal como acontece com outras coisas, é capaz de valorizar ou, pelo contrário, de desperdiçar; de acolher o seu significado, ou de descuidar com superficialidade obtusa.Ângelus no primeiro domingo do Advento30 Novembro 2008 (ZENIT.org)
Tuesday, December 2, 2008
A Igreja tem uma "boa notícia": Deus dá-nos o seu tempo
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