Wednesday, May 8, 2013

NUNCA SÃO DIAS IGUAIS AOS OUTROS

As saudades da Tia Gena não passam. 

Lá vai a Mico com a peregrinação ao colo, agarrada ao Espírito Santo, consolada pelo exemplo da mãe e apoiada por muitos amigos à sua volta, lá vai a Carlota que, sem se dar por isso, garante imensas coisas essenciais, lá vai o Padre Dário, as manas Ventura, o Sopas e tanta gente cheia de valor. 

Este ano não fui. Às vezes é assim.

Ontem estive em Vila Franca, fui com o Zé Tomaz, o Zé, a Olga, o Jean Marie, o Domingos e o António levar-lhes o jantar que a York House oferece.

Há anos que um amigo, Miguel, empresta ao Zé Tomaz uma carrinha de sete lugares para ele levar e trazer pessoas e coisas à peregrinação.

Quantos e quantos apoios escondidos, discretos, existem para o peregrino. Não é só este nosso grupo, é o peregrino português. Casas, famílias, lojas, cafés, bombeiros, Cruz Vermelha, Cruz de Malta, imensos anónimos... Para não falar no amor das pessoas que nos olham à beira do caminho, às vezes comovidas até às lágrimas.

É uma beleza. Uns partem a pé outros asseguram a viabilidade disso: dormidas, refeições, etc etc etc. Por trás, Nossa Senhora de Fátima. A criar condições para derramar a Graça de Deus nos corações. A simplificar-nos. A preparar-nos, a....

Embora haja quem refile porque não gosta do jantar, quem se queixe porque não consegue dormir bem e quem faça uma peregrinação sem aproveitar nada, este movimento - que em Portugal cresce cada vez mais - traz um bem que nos ultrapassa, acho que nunca saberemos avaliar.

Louvado seja Deus.

RSR
8 Maio 2013