Monday, October 5, 2009

Para onde caminhamos? Será que o caminho é escolhido por nós?

Este mês não podia deixar de falar sobre as eleições que se aproximam. Tanto as Legislativas como as Autárquicas. As Legislativas porque vão decidir quem vai governar, mandar dirigir os valores da nossa sociedade (as leis, atenção! todas, e onde quem é eleito tem poder para mudar . Poder que lhe é oferecido de mão beijada sobretudo por aqueles que não votam). As Autárquicas, porque é a única possibilidade de termos alguma independência e intervenção na nossa terra, na nossa “casa”, onde podemos se quisermos estar mais próximos de quem também tem poder para decidir.

Escrevo também na minha nova etapa de vida: candidata a vereadora independente pela coligação “viva Cascais”(PSD/CDS). Tenho reflectido muito, muito mesmo, sobre o que isto me “provoca”.

Em primeiro lugar a certeza de que esta missão é fruto de uma vontade e certeza de que Servir, é a nossa primeira condição humana e portanto minha.

Em segundo lugar porque preciso de me encontrar neste meio, que está tão “poluído”, tão cheio de vícios, de invejas, de ódios, de desejo de poder, mas também com portas e janelas abertas para a entrada de ar novo, fresco, verdadeiro e puro. Há muita coisa boa a acontecer. Há bons projectos, há gente fantástica, há desejos verdadeiramente humanos. Faltam talvez pontes que permitam a passagem dessas forças positivas. Foi por isso que aceitei. Se pudesse resumir a minha acção a uma palavra seria precisamente: “PONTE”. Esta definição já a tinha pressentido há muito tempo. Agora confirmo.

Em terceiro lugar porque nestes lugares podemos usar toda a nossa natural experiência de equipa. A Família é a nossa grande educadora e formadora para estes desafios. Quem vive a experiência de conviver com os pais, os irmãos, os primos, tios, avós, etc. sabe gerir emoções, sabe partilhar, sabe esperar, sabe lutar pelos seus direitos e obedecer aos deveres. Sabe ouvir, sabe o que dizer ou fazer com os mais velhos, com os mais novos, com os da mesma idade. Sim é verdade, a Família é a nossa escola de Vida e portanto na vida.

Em último lugar, porque como mulher, mãe, avó e cascaense tenho uma enorme vontade de dizer a cada um destes que caminham comigo: marido, filhos, mãe, irmãos, amigos e conterrâneos, que:

Votar é: ser livre e assim poder lutar pela minha escolha

Não votar: é ser clandestino na minha terra.

Não vou mentir se disser que fico muito contente e tranquila por saber que os que são de Cascais, vão votar na coligação “VivaCascais”.

Sofia Guedes

Setembro de 2009

Saturday, October 3, 2009

Dia 6 Out - Terça-feira - Terço pelos doentes

Caríssimos Amigos,

Como tem vindo a acontecer, todas as primeiras terças feiras, reunimo-nos para rezar pelos doentes.
Os pedidos de oração crescem todos os meses e nós vamos tentar responder, pedindo ao Espírito Santo que nos ilumine.

É Jesus, é a Palavra, é a Igreja, Mãe e Mestra, que têm o poder de nos dizer o que devemos ou não fazer. É por aí que temos que formar a nossa consciência (...). Deixemos Jesus ensinar-nos, como fazia na sinagoga da sua terra.

Dário Pedroso Sj

Assim, com a ajuda de Maria levamos connosco as nossas próprias intenções...

Dia 6 de Outubro

Terça Feira - 21.30h.

Capela do Rato

Oração pelos Doentes

(terço)

Passem a mensagem aos vossos amigos, primeiro porque não tenho os emails todos, e em segundo lugar, estamos a precisar de força na oração.
Beijos e até lá.

Friday, October 2, 2009

Os Papas na história de Fátima

Os Papas na história de Fátima

A relação dos Papas com Fátima tem ganho uma visibilidade maior desde as viagens pontifícias realizadas por Paulo VI e, sobretudo, João Paulo II. Mais cedo, contudo, se começara a manifestar o interesse do Bispo de Roma por Fátima e pela sua mensagem.

A 31 de Outubro de 1942, Pio XII - consagrado bispo precisamente no dia 13 de Maio de 1917, dia da primeira aparição -, consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria, em plena II Guerra Mundial. Na sua radiomensagem, falou em português a todos os que subiram "à montanha santa de Fátima", para depositar aos pés da Virgem Padroeira "o tributo filial do vosso amor aprisionado".

"Rainha do Santíssimo Rosário, Refúgio do género humano, nós confiamos, entregamos, consagramos, não só a Santa Igreja, Corpo místico do Vosso Jesus, mas também todo o mundo", referiu.

O mesmo Papa, no dia 13 de Maio de 1946, enviou a Fátima, como seu representante, o Cardeal Masella para coroar a imagem de Nossa Senhora e dirigiu, uma vez mais, a sua mensagem em português aos peregrinos ali reunidos e a todo o mundo.

O Beato João XXIII visitou Fátima no dia 13 de Maio de 1956, quando era ainda Patriarca de Veneza. Recordando, mais tarde, esta visita, dirá: "Ó Senhora da Fátima, agradeço-te mais uma vez teres-me convidado para este festim de misericórdia e de amor".

Paulo VI foi o primeiro Papa a vir pessoalmente a Fátima, como peregrino de Nossa Senhora, a 13 de Maio de 1967. Na homilia proferida durante a celebração eucarística, Paulo VI começou logo por dizer: "Tão grande é o Nosso desejo de honrar a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Cristo e, por isso, Mãe de Deus e Mãe nossa, tão grande é a Nossa confiança na sua benevolência para com a santa Igreja e para com a Nossa missão apostólica, tão grande é a Nossa necessidade da sua intercessão junto de Cristo, seu divino Filho, que viemos, peregrino humilde e confinante, a este Santuário bendito, onde se celebra hoje o cinquentenário das aparições de Fátima e onde se comemora o vigésimo quinto aniversário da consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria".

João Paulo II, Peregrino de Fátima

Entre os portugueses João Paulo II vai ficar na história como o "Papa de Fátima", Santuário que visitou por três ocasiões. A ideia pode parecer excessiva, mas há bons motivos para este título: a intercessão de Nossa Senhora de Fátima na recuperação de um atentado e a beatificação dos Pastorinhos são momentos notáveis destes 25 anos de Pontificado onde João Paulo II manifestou, por diversas vezes, a sua fé e devoção mariana.

Simbolicamente, a bala que lhe atravessou o abdómen no dia 13 de Maio de 1981 repousa hoje na imagem da Virgem na Cova da Iria. A mesma imagem que, em 2000, o Papa colocou entre os bispos de todo o mundo, consagrando-lhe o terceiro milénio.

A anterior consagração da Rússia ao coração Imaculado de Maria, gesto repleto de simbolismo religioso e político, liga-se umbilicalmente a toda a mensagem de Fátima.

Em Maio de 1982, no aniversário desse primeiro atentado contra a sua vida, Karol Wojtyla chegava a Fátima para "agradecer à Divina Providência neste lugar que a mãe de Deus parece ter escolhido de modo tão particular". Ignorava então que voltaria a correr perigo na noite de dia 13, desta vez pelo ex-sacerdote integrista Juan Khron, mas João Paulo II escapou ileso, podendo agradecer à Virgem a salvação da sua vida.

Passou ainda por Lisboa, Vila Viçosa, Coimbra, Braga e Porto, ao longo de quatro dias.

Voltaria nove anos depois. A 10 Maio de 1991, João Paulo II celebrou missa no Estádio do Restelo. Viajaria depois para os Açores e Madeira e, inevitavelmente, terminaria o itinerário no Santuário de Fátima.

Em Maio de 2000, regressou para oficializar a beatificação dos pastorinhos. Uma decisão assumida contra os serviços burocráticos do Vaticano, que chegaram a agendar a cerimónia para 9 de Abril, na Praça de São Pedro.

A revelação da ligação do atentado de 1981 à terceira parte do segredo de Fátima (uma mensagem anunciada por Nossa Senhora aos Pastorinhos em Julho de 1917 e escrita por Lúcia na década de 40) justifica, em boa parte, a razão desta cumplicidade entre o Papa e o Santuário.

João Paulo II sempre se mostrou seguro de que "uma mão maternal" guiou a trajectória da bala naquela tarde de Maio de 1981. Quando a Irmã Lúcia faleceu, no dia 13 de Fevereiro de 2005, o Papa mostrou-se muito emocionado ao lembrar "os encontros que tive com ela e os laços de amizade espiritual que se reforçaram com o passar dos anos".

Bento XVI

O actual Papa enviou como Legado Pontifício para as solenes celebrações de abertura do 90.º aniversário das aparições de Nossa Senhora, a 13 de Maio de 2007, o antigo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Angelo Sodano.

Na carta que enviou ao Cardeal Sodano, o Papa assinala a sua passagem pelo Santuário (13 de Outubro de 1996) e recordou a sua ligação a Fátima, nos tempos de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

"Nós, que já visitámos esse santuário e, como Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, estudámos a mensagem confiada pela Bem-aventurada Virgem Maria aos pastores, desejamos que proponhas novamente aos fiéis o valor da oração do santo rosário, bem como esta mensagem, para que se consigam os favores e graças que a própria Mãe do Redentor prometeu aos devotos do seu Imaculado Coração", apontava.

Bento XVI foi o responsável, ainda como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, pelo comentário teológico da terceira parte do segredo, publicado nas “Memórias da Irmã Lúcia”/Apêndice III.

O Papa assinalava que, desde a aparição aos pastorinhos, muitos foram os fiéis que acorreram à Cova da Iria para pedir a protecção de Nossa Senhora nas suas dificuldades. "Há noventa anos, a celeste Rainha da Paz (...) apareceu em Fátima a três pastorinhos, cheios de espanto, enquanto guardavam o seu rebanho. Ao seu amparo têm recorrido muitos fiéis que nos vários perigos se valem da sua protecção", relembra.

A visita de 2010 será a quinta deslocação de um Papa ao Santuário Mariano português, um dos mais importantes do mundo.

http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=75161


XXX Domingo Comum, dia 25 de Outubro

JESUS, TEM PIEDADE DE MIM

(Mc 10, 47)

Que belo encontro, este do Evangelho de hoje, entre o cego chamado Bartimeu e Jesus, Filho de David, o Rabi de Nazaré. Quem sofre e acredita, pede, suplica, grita, insta, persevera na súplica. Foi o que fez o cego. Se era cego dos olhos do corpo, via bem dos olhos da alma, pois tinha fé adulta, amadurecida, fé que se expressava na oração fervorosa e perseverante. Fé que o levava a acreditar em Jesus, como Médico divino. Se os olhos do corpo não O viam, os da alma enxergavam bem que diante de si tinha Aquele que o podia curar da sua doença. E só houve milagre porque havia fé naquele coração, porque os olhos da alma eram iluminados pela luz viva da fé. E Jesus vai render-se perante tal fé e fazer o milagre: “Vai, a tua fé te salvou”. A fé viva é que salva, é que alcança milagres, é que fez os cegos verem, os coxos andarem, os leprosos serem curados. Como precisamos de uma fé desta dimensão para que nas nossas vidas se consigam mais milagres, mais curas.

Todos somos doentes, todos precisamos do Médico divino, todos temos que suplicar: “Senhor fazei que eu veja, que eu ouça, que eu ande, que eu seja limpo da lepra”. Todos temos que aceitar nossa condição de doentes e suplicar com perseverança: “Senhor cura-me do meu orgulho, da minha vaidade, do meu egoísmo, da minha tibieza, da minha cegueira espiritual, da minha afectividade doentia”. A grande prece tem de ser sempre “Senhor cura-me”, sou doente, sou pó e cinza, são alguém que precisa de cura. Todos temos que assumir a nossa fragilidade, com o cego Bartimeu e ter fé viva para gritar por Jesus e pedir que nos cure.

Curado, Bartimeu, seguiu Jesus pelo caminho. As curas da graça, da acção de Deus, são para seguirmos mais e melhor Jesus, estarmos mais perto d’Ele, assumir ser discípulos mais convictos e convincentes. Não seguir Jesus de longe como fez Pedro na noite das negações, mas segui-Lo de perto para nos tornarmos mais semelhantes a Ele, para rezar como Ele rezou, para amar como Ele amou, para sofrer como Ele sofreu, para ser bom, manso e humilde como Ele. As curas são para nos tornar discípulos mais identificados com Jesus Cristo. É para esta identificação que a graça nos cura, nos cristifica, nos transforma, nos faz ser homens e mulheres novos. Bartimeu, pelo poder da cura, não só começou a ver, mas seguiu Jesus de Nazaré, caminhou com Ele. Fez bem ao contrário dos nove leprosos, que quando se apanharam curados, nem sequer vieram agradecer, quanto mais seguir Jesus.

O nosso mundo precisa da cura que só Jesus pode conceder. Mundo de ódio, de guerra, de crime, de injustiça, de maldade, de roubo, de fome, de desemprego. Mundo fragilizado por tantas doenças que o Médico divino quer curar. Em nome deste mundo temos que rezar, que pedir cura, que suplicar graça. E as nossas famílias também precisam desta cura, como as nossas paróquias, os nossos Movimentos apostólicos. A graça dos sacramentos, sobretudo do dom da Eucaristia pode curar. É o Médico divino que vem a nós para ser “protecção e remédio para a alma e para o corpo”. Mistério insondável da graça, do divino amor, d’Aquele que derramando seu sangue os liberta e cura, que vindo dentro de nós na Eucaristia, feito Pão do Céu, nos quer curar como fez a Bartimeu, o cego de Jericó e como tem feito a tantos ao longo dos séculos. Talvez nos falte fé viva para pedir a cura, talvez nos falte perseverança na oração, talvez nos cansemos de pedir. Mas este cansaço, esta fragilidade orante, já é uma doença espiritual grave. Continuemos a pedir “Jesus, Filho de David, cura-nos”. E o milagre acontecerá.

O Caminho

Para os católicos portugueses, o dia mais importante da nossa história é certamente aquele em que Deus nos visitou através de Nossa Senhora.

Portugal é sem dúvida para todos nós terra de Nossa Senhora pois mesmo para aqueles que não têm fé e trazem Deus perdido no seu interior, Fátima é um um mistério incrivel que ,embora possam não acreditar, é marco espiritual no caminho da sua vida.

Não devemos esquecer que por várias vezes na nossa História foi prestada pelas mais altas individualidades homenagens a Nossa Senhora; D. Afonso Henriques dedicou-Lhe a construção do Mosteiro de Alcobaça como forma de agradecer a conquista de Lisboa, D.João I mandou construir o Mosteiro da Batalha em honra de Santa Maria como forma de agradecer a vitória de Aljubarrota, D. Henrique mandou ereger em Belém a Capela de Nossa Senhora onde grandes descobridores rezavam antes de rumarem aos oceanos e D. João IV coroou Nossa Senhora Rainha de Portugal.

Mesmo para aqueles que não têm fé ,Fátima é um acontecimento intrigante e perturbador.

Para nós peregrinos pisar a estrada falando com Deus duma forma que só na nossa semana o podemos fazer ,rezar, simplesmente rezar com a avidez com que rezamos durante a caminhada, são de facto o maior momento do ano e dos dias conturbados em quer vivemos.

E é com muita alegria que vamos constatando as mudanças e transformações interiores com que nos temos confrontado ao longo dos anos de peregrinos.

O 13 de Maio é e será cada vez mais a esperança dos católicos sejam eles mais ou menos praticantes.

Eu confio na humildade e na esperança que Fátima nos transmite. E é com estes sentimentos que procuro fazer de todos os dias uma caminhada para o Santuário onde em tempos nada mais havia que um campo onde 3 pequenos pastores mudaram a vida de milhões.

E para os novos que julgam que Deus se esqueceu deles e tentam através da caminhada para Fátima um reencontro com Ele, o toque mágico e maternal da Virgem durante o caminho é e será sempre o verdadeiro mistério de tudo o que se passou na Cova da Iria nesse bendito ano de 1917 que para todos nós será o ano do século vinte.

Luis Barahona de Lemos

XXIX Domingo do Tempo Comum

VEIO PARA SERVIR E DAR A VIDA


Jesus aproveita o pedido feito pela mãe dos filhos de Zebedeu, ou seja, por mãe de Tiago e João, que desejava para os filhos um lugar à direita e outro à esquerda, no Reino de Jesus, talvez para ela o reino deste mundo, com a expulsão dos romanos, não o Reino dos Céus, para dar uma catequese séria e oportuna acerca da humildade, do serviço, do dom da vida. Com Jesus e no seu Reino, os últimos são os primeiros, os grandes são os que servem os outros, a grandeza está na humildade. É este o caminho evangélico. Não pretender honras, elogios, vanglória, triunfalismo, mas ser modesto, simples, serviçal, despojado para poder ser mais humilde.

E para terminar o ensinamento Jesus apresenta o seu próprio exemplo, afirmando que o Filho do Homem não veio ao mundo para ser servido mas para servir e dar a vida em resgate por todos. Duas facetas maravilhosas da vida de Jesus, do seu amor, da sua maneira de Se comprometer connosco. A paixão pela humanidade leva-O a servir, a assumir ser servo, não só do Pai, como Servo de Iavé, mas servo dos homens. Sua existência terrena foi um constante serviço a todos: pecadores, doentes, frágeis, marginais da época, etc.

Talvez o símbolo máximo desse serviço tenha sido o lava-pés, quando na Ceia Se ajoelha e lava os pés aos seus discípulos, gesto de profunda humidade, de esvaziamento próprio, de serviço, que nem um escravo judeu fazia. E ao terminar esse gesto, no capítulo 13 de São João, Jesus afirma: “Chamais-Me Mestre e Senhor e dizeis bem, pois o sou. Mas se Eu vos lavei os pés também vós deveis fazer isso uns aos outros”. E termina o ensinamento do lava-pés dizendo: “Felizes sereis se o puserdes em prática”. Ou seja, a felicidade segundo o Evangelho, está no serviço, na atitude humilde de lavar os pés, de estar de joelhos para servir os outros, com coração generoso e simples, com atitude de verdadeira humildade. E é neste gesto que está a grandeza do cristão.

Mas Jesus, como ouvimos, afirma que veio para dar a vida em resgate por todos. Dirá noutra passagem que a maior prova de amor é dar a vida pelos amigos. E Ele vai dá-la no auge da dor e do amor, na morte da ignomínia, crucificado, feito pecado e maldito, feito verme da terra. Morte que é acto de acto, que vai resgatar a humanidade do pecado e do mal, que nos vai fazer homens e mulheres livres. A morte, como entrega até ao limite, foi a expressão máxima do amor. De facto só o amor salva, só o amor redime, só o amor liberta.

Servir e dar a vida pelos outros é o caminho proposto por Jesus. Quanto isto nos é difícil e nos custa a colocar em prática. Somos demasiado egoístas, comodistas, egocentristas, aburguesados, desejosos de honras, de triunfalismos, de vaidades, de busca do primeiro lugar, de soberba que nos impedem de servir, de sermos servos humildes, atentos e despejados. E como estamos demasiado apegados a nós próprios e a tudo o que é nosso, custa-nos dar a vida, custa-nos amar sem limites, custa-nos desprendermos para amar e servir. Mas o caminho apontado por Jesus é este. Só trilhando este caminho caminhamos na vida de santidade, na vivência coerente e audaciosa do Evangelho, e alcançaremos a graça da felicidade e da alegria que nos vem do serviço e do dom de nós próprios. Nenhum avarento, nenhum egoísta, nenhum ciumento, nenhum egocentrista, encontra a felicidade. Esta só se encontra no caminho oposto: servir e amar, morrendo a nós mesmos.

Tuesday, September 15, 2009

Natividade da Virgem Maria é celebrada em Santa Ana

Natividade da Virgem Maria é celebrada em Santa Ana

CTS Noticias

Messo on line il martedì 8 settembre 2009 a 18h57 
da  segreteria cts 
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Como de costume, os frades da Terra Santa celebraram a Natividade da Virgem Maria no local onde se acredita que ela, de acordo com uma antiga tradição, nasceu, com seus pais Joaquim e Ana.

A missa, celebrada com a presença do novo Cônsul Geral da França, Sua Excelência Sr. Frédéric Desagneaux, foi particularmente solene. Há um completo protocolo a ser seguido para o cônsul francês: ele especifica que o cônsul deve honrar o Evangelho com um beijo e então ser incensado antes que o fiel e os padres iniciem a celebração eucarística.

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Sussidio liturgico

De qualquer modo, padre Stéphane Milovitch, que presidiu à celebração, destacou que “a Liturgia é a celebração da fé cristã” – a fé cristã está fortemente ligada à tradição judaica. Isso inclui a leitura da passagem do Evangelho que descreve a genealogia de José, “o esposo de Maria, que deu à luz Jesus, que é chamado o Cristo (ou o Messias)”.

O celebrante também disse: “No Evangelho de Lucas, que atribui uma grande importância a Maria nas suas descrições da Anunciação, da Visitação, do nascimento de Jesus, não provê nenhuma informação sobre o lugar de seu nascimento. Há uma explicação para o silêncio dos Evangelhos quanto a isso: a primeira geração dos cristãos quis primeiro e principalmente recordar as suas memórias de Jesus – obras, actos e palavras do Messias, o Filho de Deus. Cientes que a vida de Jesus tem uma importância única, a sua mãe é mencionada somente em passagens dos evangelhos, pois nenhum deles tinha como intenção ser o Evangelho de Maria. O culto mariano e o Dogma permaneceram em fase embrionária durante os primeiros quatro séculos; além do mais, durante o quarto século, o Credo - o símbolo de Nicéia - menciona Maria apenas  brevemente na sua apresentação da fé cristã: et incarnatus est de Spiritu Sancto, ex Maria Virgine, et homo factus est (“Ele se tornou carne através da Virgem Maria, e se tornou homem”).

Mas através dos séculos, a fé cristã viu emergir um impressionante Culto Mariano, que celebra com alegria e reverência este dia especial.

No fim da celebração, os fiéis encontram-se nos jardins dos Padres Brancos para convívio, descanso e ficarem a par das últimas notícias desde o início do novo ano acadêmico.

MAB